segunda-feira, 26 de abril de 2010

Mundinho pequeno

Mundinho pequeno sakas?

    Hoje é segunda eu estou quase morrendo no serviço. Tarde chata, rasoavelmente quente. Escola a noite. Que vontade de sair correndo!
    Ontem fui levar meu namorado até o ponto de ônibus. Por motivos que me nego a confessar, o casal que estava no ponto acabou com a minha graça. E se fosse só isso tudo bem... mais não, não era só isso.
    Ele tinha me falado que o menino que estava no ponto era um colega aqui do hospital, ele estava com a namorada, eu percebi. Até ai sem problemas.

    Até que quando eles subiram no ônibus eu vi que a namorada dele ficou. Pensei de imediato comigo, nossa ele ta com uma garota aqui da vila. O foda foi que quando eu vi quem era, meu queixo quase despencou.
    Puutz é com ELA que ele está namorando??!

    O mundo realmente dá muitas voltas. Nunca gostei de ficar julgando ninguém, mais tenho MUITOS motivos para dizer que quero que ela mantenha distância. Me nego a falar muita coisa sobre o carater da adorável namorada do meu colega de serviço. Afinal se por ventura ele ler especialmente esta postagem do meu blog, não quero colocar vírgulas no relacionamento de ninguém.
    Mas foi incrível eu ter ignorado ela, e ela nem ao menos ter se tocado que eu fingi que não escutei ela falando comigo. Engraçado que mesmo assim ela continuou falando e eu num tive como fingir que não era comigo. Foda foi outro dia eu ter adicionado ela no orkut e nem ter parado pra imaginar que era ELA! Ela ainda foi sínica o suficiente para me dizer ao descer a rua um caloroso "tchau Ju".. afz' man olha.. nem digo nada.

    Incrívelmente estou percebendo uma corrente elétrica enorme em uma competição quase mortal. Do que eu estou falando? Pode me chamar de maluca.. como se eu não estivesse acostumada horas..!
    Por incrível que pareça todas minhas queridissímas inimigas estão namorando. E com isso estou percebendo a faro longe que estão numa competição muito idiota. Hora ou outra tem uma infeliz que fica visitando meu orkut, o que já irrita o suficiente né? Tenho que admitir..
    Porém todo mundo tem algo do namorado e coisa e tal, mais acho que isso tudo já passou do limite. Agora me diga por que você acha que eu estou com meu namorado? EU AMO ELE. É a única verdade que tenho a dizer. Entretanto, minhas queridas inimigas parecem que a cada dia tentam postar uma coisa que chame mais atenção ao fato de que estão namorando. Às vezes eu me pergunto.. tudo isso é pra mostar que AMA ou pra mostrar um STATUS de relacionamento? Não sei...
    Mais não creio no tamanho amor de nenhuma delas por seus namorados, pois essa competiçãozinha nega tudo. Uma delas está namorando a 5 meses.. De tanto eu te amo, não acho que ela saiba o sentido desta frase.
    No começo lembro que a gente postava mais coisas um pro outro, trocavamos os status. Tenho que confessar que até sinto falta, mais nunca, jamais eu hipervalorizaria mostrar a inimigos uma perfeição irreal, ao invés de mostrar para aquela pessoa tudo o que ela é a você. Tudo o que aprendi nunca teve um sentido mais sólido para mim. E no final o que vale realmente?

Eu quero que todas vão pro inferno!
Minha vida, eu que vivo. Estou bem longe de competições. Estou na minha realidade dando importância a coisas que realmente têm sentido.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Casa de espelhos


    E quando eu acho que finalmente acabou, vejo tragicamente que estou no mesmo lugar, de frente para tantos espelhos que nem consigo imaginar como tantas dores ampliadas e repetidas podem ser reais. E na ansiedade desesperada de me livrar de pelo menos uma, acabo cedendo ao impulso de escrever, como se pudesse colocar tudo pra fora. Sabendo que só há uma forma de sair deste maldito lugar escuro e vazio que me fecha em lágrimas.
    Meu coração se fecha num vazio tão profundo que chega a doer. A dor que sinto é real. Se não é tão real quanto eu sinto o corte dentro do peito, então me convenço de que é a dor mais forte que já senti. Um corte ou uma ferida é uma dor que geralmente passa, ou se não passa ela acaba com você e te livra logo de tudo o que sente e mesmo aquelas que são físicas e se demoram no corpo a dor ainda é capaz de ser menor.
    Dói tanto como eu nunca havia sentido. Tenho andado muda pelos caminhos rotineiros. Já não consigo prestar atenção em nada ao meu redor, tudo passa despercebido pelos meus olhos e pelos meus ouvidos. E no silêncio enlouquecedor eu ouço a mesma voz que berra ao silêncio, e é dela que tenho medo, um medo absurdo. Não sei explicar onde estou agora a não ser que me perco em cada letra, e já escolho as que não me fazem sentido algum.
    A cada passo que dou, tenho medo de onde me levará o próximo, o mesmo silêncio me enlouquece. Cada pessoa que passa por mim é apenas uma imagem do absurdo retrato que me mata indiferente com suas cores vivas. Sinto que cada uma de suas cores primarias conseguem gota a gota me deixarem em estado monocromático, tiram-me o vermelho sangue vivo, o verde reluzente de esperança, o azul solidário da minha tranqüilidade e tantas porcarias a mais que vão se desenhando inanimadamente ao meu redor.
    Passo com tanto desgosto pelas sombras que ficam atrás do caminho que sigo por hábito e cada olhar que me segue não faz mais diferença alguma. O vazio. Ele me enlouquece, este vazio que reluz ao longe, mas que está mais perto do que eu possa ver e mais em mim do que eu possa com todas as forças sentir.
    Vejo que realmente por mais que as pessoas permaneçam ao meu lado, nenhuma delas realmente se importam como me sinto, e às vezes nem eu mesma me importo com o estado que me encontro. Ainda vejo lá ao longe os olhares solidários que se dirigem a mim, são poucos e raros os que realmente querem me tirar deste vazio que se fecha em mim mesma. Fico quase desesperada ao ver que toda felicidade é temporária e por mais que eu sorria e brinque, faltará sempre algo ao final do meu dia. (Ele!)
    Olho ao meu redor, cada detalhe é muito comum, cada pequeno detalhe é muito familiar. O pequeno porta-caneta á esquerda, o scanner à direita, a minha nova frota de barquinhos de papel da última sexta-feira, a caneta que sempre some pela manhã, e os mesmos rostos que se desprendem em seus próprios cubículos de uma rotina. É tudo tão indiferente do que eu sinto.
    Não consigo acreditar que estou aqui de novo no mesmo lugar. Não quero acreditar!
    Dói tanto. Será que alguém me vê? Será que alguém enxerga que estou aqui tão sozinha? Fico desesperada tentando calar o silêncio que grita ao meu ouvido. Tento de alguma forma fugir dele. E com palavras impensadas me coloco no mesmo lugar.
    Quantas vezes mais vou sentir a mesma dor?
Estou no mesmo lugar, chorando no mesmo vazio. Estou esperando por algo que não tenho idéia do que seja. Só não me negue por favor o teu abraço, seja no silêncio e no cansaço, o único lugar onde me refaço.
 


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Tudo normal

    Será que posso dizer que tudo voltou ao normal?

    Queria poder dizer que os inumeros sentimentos que me causaram algum dano pudessem ser fases da adolescência. Queria eu poder culpar algo por minha vida às vezes sair totalmente do rumo em que eu via ela seguindo tranquilamente.
    A única culpada pelos fatos talvez seja eu mesma. Será que era preciso sofrer e fazer sofrer tanto? Olhei para o céu e perguntei a Deus com qual intuito eu teria que estar passando por tudo aquilo ao mesmo tempo. Não ousei questionar o teu silêncio sobre as minha lágrimas. Não ousei perguntar por onde Ele esteve quando eu me contorcia nas minhas mágoas. Sempre soube que enquanto eu sofria, Deus estava em um só lugar, e nunca saiu dali: Ao meu lado, cuidando de mim, mesmo quando eu muito egoísta não pude perceber isso.

    Descobri que sempre vou errar, e sempre vou estar disposta a aprender. Olhei para a pessoa que mais ocupa meus pensamentos e vi que ele, assim como eu, ele é humano, e talvez também erre comigo, mais todos os erros são coisas tolas ao se comparar com o tamanho amor que tenho fielmente por ele. O único homem que amo e irei amar.

    Achei que finalmente teria as minhas "férias", pelo menos um tempo sem que nada de ruim pudesse me tomar de novo as lágrimas frias que descem ao peito. Me enganei, e mais uma vez vi tudo acontecer diante dos meus olhos, tudo de novo de um jeito que eu não queria. Comecei a ficar mal, minha vista já estava turva, eu via tudo o que minha mente me obrigava a ver e tudo o que já havia acontecido sem que eu evitasse, um redemoinho, um dejavu. Eu podia ter evitado!
    Depois que vi a ferida aberta não pude me conter, e o pior foi ver que eu havia abrido uma outra ferida.
Será que faz parte da vida só descobrir que é com os erros que a gente aprende?
Eu sempre amei minha mãe mesmo nunca tendo dito. Mas sabe como é dificil ter que concordar e admitir que sua mãe está certa?
    Ontem ela estava lá. Estava lá para me dizer que eu estava errada, mas estava para me ajudar acima dos meus próprios erros. A primeira vez que senti que precisava dela, que precisa da ajuda dela. Ajoelhei diante dela e deitei minha cabeça sobre a cama, já não conseguia me concentrar em nada, não conseguia falar nada. Ela me perguntou o que havia acontecido, com esforço eu disse, ela consentiu. Estava já chorando e não conseguia respirar direito, eu implorei a ela que me deixasse ir até ele. Mesmo que ele não quisesse falar comigo eu precisa pedir perdão. A primeira vez que ela não se opos, deixou-me ir. Não sabia se o pesadelo acabaria, meu pai não me permitiu sair e atravssar praticamente a cidade aquela hora. Me senti acorrentada, sem saída. Fui para o quarto, me joguei na cama. Pedi para que o sono me levasse, mesmo sabendo que por um bom tempo eu não teria motivo algum para querer acordar, e talvez nunca mais tivesse. Minha mãe pediu para eu deixar ela fazer alguma coisa, eu disse que não ia adiantar. Ela voltou e disse que ele viria. Ela ligou pra ele, achei que mesmo ele dizendo que sim eu não o veria. Revirei-me na cama, mas nada me fazia sentido. Fui para fora, levei meu leçol e lá fiquei olhando o vazio e me afastando cada vez mais de tudo a cada minuto que passava e me dava mais certeza que ele não viria. Fiquei lá por um bom tempo.
    Estava disposta a esperar até a madrugada, e mesmo que ele não viesse, eu esperaria por algo que me tirasse dali. Ele veio. Estava sentada no mesmo lugar quando o vi se aproximar. Durante uns dois minutos eu não conseguia distinguir o que era real e o que não era, ele me parecia um sonho. Eu despertei do meu pesadelo frio e inseguro, e passei a me esconder naquele sonho, me firmei nele, não queria acordar. Quando vi qual era a minha realidade, não segurei e deixei novamente as lágrimas desandarem sobre minha face sem controle algum. Demorei um bom tempo, mas me acalmei. Me acalmei ao ver que despertando para minha realidade, vi que ele fazia parte dela, me acalmei por ver que a mão que apanhava minhas lágrimas era a dele, por perceber que era em seu colo que eu estava e era o calor dele que me abrigava.
    Foi bom sentir ele de volta, me envolvendo e protegendo. Mas brevemente olhei ao céu e pedi a Deus que não mais fossem cometidos os mesmos erros, eu não queria mais ver o meu erro causando as mesmas marcas.

    Não posso dizer com toda a certeza que tudo voltou ao normal. Afinal o que  é normal? Mais quero dizer que quero ainda continuar na mesma paz, sem pensar em nada muito distante do ponto zero do tempo. Eu ainda sei que erro, que choro, que brinco que SONHO! Só quero diminuir o que se foi e aumentar o que há.
    Pois eu sei que ainda estou aqui.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Certo e Errado?


 


    Até quando, o pequeno hábitozinho vai ser sustentável, até quando pequenas quantidades vai te satisfazer, até quando as pessoas que ficam ao seu redor serão mais importantes para você do que o vício, até quando seu organismo vai ser forte o suficiente para manter essa tal juventude, até quando as pessoas que gostam de você conseguirão resistir ao seu lado.. Até quando?

Só me diga você prefere colocar um ponto final nos pequenos hábitos ou prefere que eles coloquem um ponto final em você?  

A pergunta é simples. A consequência de suas decisões não.









terça-feira, 13 de abril de 2010

Ilustre visitinha - Dona M.

Ok, tem certas coisas que tem limite de idade. Exemplo? Bem, a mesma coisa que você ser menor de idade e não poder fazer algumas coisas, tem coisas que os maiores de idade (bem maiores como minha mãe que tem autoridade o suficiente para me mandar para lua mesmo sendo mais baixinha do que eu. Oh baixinha nervosa) também não podem saber.

Está bem, direto ao assunto. Nada do que está escrito neste blog seria algum mistério de outro mundo ou segredo de estado, mas contando com o total desinteresse que minha mãe tem pela "nova era da comunicação" (que exagero), postei coisas que faria ela ter um pequeno ataquezinho do coração, e sinceramente acabaria com a minha taxa de boa menina na família (fazer o que?!). Mas de todas as pessoas que eu imaginaria um dia encontrar meu segundo blog, não achei que a mãe do meu namorado seria uma delas!

Bem, sinceramente eu sempre me preocupei com o que a mãe das minhas amigas achassem de mim, e por sorte a minha nenhuma até agora me reprovou em nenhuma hipotese. (Educação também faz parte!). Mas sempre fiquei aflita com os motivos para minha sogra não gostar muito de mim, sabe como é dificil tentar respeitar territórios para manter a paz? Nunca tive nada contra, mas sabe aquela preocupação para não criar motivos para realmente ela não gostar MESMO de você? Ok, talvez eu que seja paranoica, mais olhar reprovador de mãe já é complicado, agora olhar reprovador de sogra, é o fim.

Nem acreditei que ela leu mesmo uma das piores postagens.

Sinceramente, eu nunca fui santa, e nunca pedi a ninguém que acreditasse que eu fosse. Mas educação para mim sempre foi um pouco mais do que obrigação. O simples fato de eu ter ido na casa da vó dele sem avisar já me deixou sentindo-me com um enorme alvo vermelho (daqueles que atraem bem mais que touros nervosos. Acho que mais para bombas nucleares. Tá legal, é exagero mais assim que me senti!). Agora só pense como eu me senti, a minha sogra, mãe do meu namorado, a pessoa com quem tento o máximo possível dar menos trabalho do que eu dou para minha mãe, leu em meu blog coisas que nem sonhei que ela leria. (Senti aquele alvo se transformar em um balde de tinta vermelha sobre minha cabeça). Puutz... essa num deu, esotu com a cara na mão.

Olha Dona M. desculpinha por ter que ler uma parte do que a infeliz da sua nora aprontava. Beijo! (Será que ela percebeu que eu to com esse alvo enorme e vermelho? =)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O estandarte de meu outono


Estou aqui no mesmo lugar
Perdida em um breu profundo
Tentando rascunhar palavras
Sobre minha vida, meu mundo (lástima!)

E estou aqui no mesmo lugar
Sabendo que não há palavras certas
Que possam traduzir o frio do luar
Nem decisões por loucuras incertas

Ando ao meio fio da madrugada
Nem a paz nem o sono ousam me acompanhar
As lágrimas correm geladas
Formando um rio no mesmo lugar, no mesmo lugar

Suas águas são densas e lúgubres
Vejo nelas o rosto distorcido que se reflete
Não vejo nada menos fúnebre
No rosto da menina que desfalece

Onde estão todas as cores?
Onde se perderam todas as brincadeiras?
Queria ter o dom de escrever amores
Ao invés de tornar sonhos paredes sem eira nem beira

Estou de novo no mesmo lugar
Querendo evitar o mesmo fim
Pedindo uma promessa em teu olhar
Embriagando-me na ilusão a esquecer de mim

Palavras que ecoam no vazio da mente
Sonidos intensos aos palpites do coração
Gritam por absurdos indiferentes
As batidas leves e surradas de outrora paixão

Tudo agora se confunde na vista turva
Não é belo ver tudo passando lentamente
Assistir a slides de fotografias escuras
E algemas frias parecendo às únicas coisas benevolentes

O coração acelera em seus últimos espasmos
O sol da noite se aproxima quando tudo parece girar
Se entregar ao medo e ao fim sistemático
Ou ainda ter a esperança de despertar?

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Coisas que a gente aprende na vida

WDCT te amo!

Tudo mudou. Porém ainda estamos aqui.
Acharam que a gente não passaria de uma brincadeira.
Mas ainda estamos aqui!
Fomos julgados por bobeira.
Mas fomos fortes a tudo. Hoje eu digo que a tudo resisti
E olha ainda estamos aqui! (...)


Amor, eu guardo com carinho ainda a primeira música, lembro com desgosto a primeira lágrima. Reconforto-me com o calor do teu abraço, e choro no vazio e no cansaço. Lamento erros meus e seus, sem nunca deixar de perdoar e pedir para receber teu perdão, com a alternativa de sempre poder recomeçar. O mundo deu voltas, e tudo mudou. Não mudou para melhor, não mudou para pior. Fomos julgados pelos olhos de todos. Aqueles que desacreditaram da gente e dúvidaram desse tal amor. Houve aqueles que nos deram forças, e aqueles que torceram pelo nosso fim. Fomos julgados, porém chegamos muito mais além do que a maioria se quer sonhou em chegar. Não foi fácil para ambos. E as marcas que foram feitas ficarão ainda por nós, mas nada que não seja impulso para seguir em frente. O que vem de graça vai de graça, e o preço a ser pago é justo, a recompensa mais ainda.Tudo o que nos aconteceu, bom ou ruim, só me fez crescer e aprender segredos simples e importantes. Sofremos, rimos, choramos, brincamos. Encontramos sentimentos, descobrimos medos.
E nisso tudo descobri que verdadeiramente T E A M O. Pode tudo acontecer. Já tentei esquecer. Foi impossível. Impossível esquecer uma parte de mim!
Fomos julgados, desacreditados.
Fomos amantes, amigos, namorados, irmãos, e até completos desconhecidos perante nossas próprias faces. Mesmo quando foi preciso nos conhecermos de novo, superamos todos os obstáculos, e ainda estamos aqui... Juntos!


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Por que contar a alguém sobre meu segundo blog?

Princípios:

* Eu decidi a muito tempo parar de escrever no primeiro blog que eu fiz. (Pelo amor de Deus não me peça o endereço do antigo por que nem se eu o lembrasse daria a mais alguém.)

* Criei o segundo por um impulsso de escrever o que todos sentem, mas nunca revelam. Era um segredo? Não, não era... Mais nunca precisei colocar uma melância para querer que alguém me notasse. (Daí o motivo de eu não ter revelado a ninguém sobre a criação do segundo.)

Então por que contei?

Precisava mostrar ao mundo o quanto amo meu namorado. Pedir desculpas por todos os erros que já cometi, não basta. E por isso revelar a existência do meu segundo blog, é ainda um preço muito baixo a se pagar pelo amor da pessoa que mais amo neste mundo.

Testemunhem como quiserem as outras postagens que fiz no mesmo blog a ele ("Para o meu namorado", " Dez minutos apenas isso"). Como prova do quanto amo este garoto.

Sem mais até o presente momento.

"Homenagem a um grande amigo"

Faço esta homenagem a meu amigo. Caio é uma honra postar esta poesia sua..

Depoimento de minha vida.

Ultimamente tem sido difícil chegar...
Tenho estado por muito tempo só...
Todo mundo tem um mundo privado...
Onde eles podem estar sós...
Você está me chamando?
Você está tentando superar?
Você está procurando por mim?
Eu estou procurando por você...

Estou simplesmente deprimido pra caralho
Pareço não conseguir sair desse marasmo
Se eu pudesse superar esse obstáculo
Mas preciso de algo pra me empurrar pra fora desse lixo
Tive minhas equimoses, tive meus caroços
Caí e em seguida me levantei
Mas eu preciso dessa "faísca" pra colocar o psicólogo em ordem pra pegar o microfone
Não sei como ou porquê ou quando
Acabei nessa posição que estou
Estou começando a sentir distante novamente
Então decidi pegar a caneta e dar uma tentativa
Mas eu não consigo admitir ou agarrar com firmeza
Ao fato de que eu talvez esteja acabado para o amor
Preciso de outra alternativa
E eu sei que é algo difícil de engolir
Mas não posso sentar e nadar na minha própria tristeza
Mas sei uma coisa, serei algo difícil de seguir
Algo difícil de seguir, eu serei algo difícil de seguir
Vivo hoje, morto amanhã
Mas você terá que caminhar milhares de milhas

Em meus pés, só pra ver como é ser como eu
Serei você, vamos trocar os sapatos
Apenas pra ver como será sentir sua dor
Você sente a minha, entrar na mente um do outro
Apenas pra ver o que acharemos e olhar merda entre nossos olhos
Mas não deixe que digam que você não é linda
Eles podem todos ficarem fodidos, basta que seja verdadeira consigo
Mas não deixe que digam que você não é linda
Eles podem todos ficarem fodidos, basta que seja verdadeira consigo

Acho que estou começando a perder o senso de humor
Tudo está tão tenso e escuro
Quase sinto que preciso checar a temperatura do quarto logo que entro
É como se todos olhassem pra mim
Então eu tento evitar contato com os olhos
Porque seu eu fizer isso "abrirá portas" para a conversação
Como se eu quisesse isso
Não estou procurando atenção extra
Simplesmente quero ser como você
Misturar com o resto do quarto
Talvez só me indicar onde é o mais próximo quarto de descanso
Não preciso de nenhum criado tentando me seguir
Onde vou e limpar meu traseiro e rir a cada piada que falo
Quando metade delas nem são engraçadas como:
"Ah Marshall, você é tão engraçado cara, você devia ser um comediante, caralho!"
Infelizmente eu sou
Eu me escondo atrás das lágrimas de um palhaço
Então por que vocês sentam e ouvem a narrativa que estou pra contar?

Ninguém pediu pra vida nos tratar
Do que as merdas dessas não se tratam?
Temos que pegar essas cartas por nós mesmos e usá-las, não espere ajuda
Agora eu poderia simplesmente sentar, falar e lastimar
Ou aceitar a situação que me encontro
Me levantar e correr atrás
Nunca fui o tipo de garoto de esperar à porta e pegar suas malas
Ou sentar na varanda e esperar e orar, rogar
Pra um pai que nunca veio, aparecer
Eu só queria me acostumar em cada lugar, cada escola que fui
Sonhei sendo aquele garoto legal

Por: Caio Fábio Ferreira de Souza.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Stephannye Gonçalves dos Santos

Quem é ela?

Sim, acho que deve ser isso que você está se perguntando. Posso dizer que a essa altura da minha vida estou me perguntando a mesma coisa. Eu a conhecia, mais hoje, quem é ela?
Eu nasci e morei em São Paulo, capital até meus 11 anos de idade. Ela era minha melhor amiga desde quando eu tinha 8 anos.

Lembro-me vagamente do dia da mudança. Estava fazendo sol, céu aberto, com certeza era um dia incomum. Era muito difícil o tempo estar limpo daquela forma em São Paulo. Tenho lembranças remotas das paradas na estrada. Em uma delas uma mulher tentou nos denunciar a sociedade protetora dos animais, e até ela entender que a gente estava de mudança e não tinha aonde levar o "Bobby" (meu vira-latas muito chorão) a não ser na traseira do caminhão e que ele estava chorando porque era escandaloso mesmo, a gente acabou tendo um pouco de trabalho.

Poderia falar de muitas coisas que aconteceram na estrada naquele dia, mais a única que recordo vivamente (fora o relógio que havia derretido no carro) era de ter-me despedido de tudo o que estava ficando para trás com a estrada. Eu não sabia que nunca mais iria falar com ela.

Por que resolvi falar nisso depois de seis anos?

Estava procurando um número na lista telefônica e resolvi procurar pelos números que estavam nos nomes do pai e da mãe dela, ou as pessoas que possivelmente teriam os mesmo nomes.
Encontrei cinco... Não eram nenhum dos quatros, a cada toque que o telefone chamava me dava uma esperança. E cada vez que ninguém a conhecia, eu ficava frustada.
Liguei para os quatros primeiros, que no fim não eram da casa dela. Chegando ao último desisti, achei que seria besteira tentar, logo aquele também não seria.

Mais agora fico pensando, será que logo aquele número que eu não tentei seria o dela?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Garotas. Melhores amigas? - Os segredos.

Uma garota sempre tem vários tipos de amigas.

Aquela que sempre te liga quando briga com o namorado. Aquela que diz que é sua amiga mas se morde de inveja. Aquela que nunca cala a boca. A que só tem cara de santinha. Aquela que você conta tudo...

Eu tenho um relicário de prata, em formato de coração, trabalhado no exterior e que possuí em cada um dos lados de seu interior uma foto minha e outra do meu namorado (Está na foto do perfil blog). E por muita conhecidência, quase um mês depois minha amiguinha resolveu comprar um também, dourado com strass na frente!

Mulheres ao mesmo tempo em que são amigas podem se tornar tão íntimas quanto o batman e o coringa. A maioria das suas piores inimigas são aquelas que já foram suas melhores amigas! Perceba!

Tente se colocar em meu lugar: conheci uma das minhas melhores amigas 7 ª série. A gente passou a andar juntas por causa de garotos (é normal, me diga que você nunca virou amiga de alguma menina devido a motivos maiores de cumplicidade por causa de ficantes!). Ela havia começado a gostar de um garoto da 8ª. Estava tudo combinado para eles ficarem. Aí estava o problema: ela estava com vergonha de ficar sozinha com ele e sobrou pra amiga aqui ficar com o amigo dele.
Passamos a conversar desde então. Carne e unha. A gente estava junta pra qualquer encrenca amorosa.

Esse sempre foi o problema, era só encrenca amorosa que a gente se metia. Ela se apaixonava muito fácil.
Pra mim perder a virgindade tinha que ser com alguém que eu amasse. Para ela iria ser com 15 anos. E foi assim que aconteceu. Como ela sempre se apaixonava pela maioria dos caras que ela ficava, ela acabou tendo a primeira relação com um cara que gostava. Pena ser com um cara de 25 anos, que já tinha uma filha, "morava junto" com uma mulher que era "amiga" dela, técnicamente casado desconsiderando a total falta de fidelidade entre os dois, e na primeira vez que eles ficaram ele colocou a mão dela digamos gentilmente, no orgão sexual dele (rsrs.. nessa eu me superei. Calma gente só to tentando não ser rude).

Eu sempre dei valor as pessoas que eu amava, e tinha minhas definições do que realmente era importante para mim. E um dia esse "amor" que ela tinha pelos caras que ela ficava me fez tomar uma decisão que tomei para o resto da vida. Me fez escolher entre ela e o meu ego (não me arrependo).
Eu fiz a maior burrada que eu poderia ter feito naquele ano... Ficar com um idiota completamente fora do meu conceito.
Sabe aquele garoto que dança, faz academia e que a maioria das garotas é afim? Nunca achei ele bonito, mais acabei ficando com ele ( a maioria destes caras são tipo coca-cola, você vai pela embalagem e quando vai ver só agita, e não faz porcaria nenhuma).
Eu sou percebi que ele era daqueles catador do tipo que só querem sexo e fim de papo depois de da gente ter terminado em duas semanas sem eu ter deixado rolar nada.

Ah, você deve estar adivinhando onde ficava minha amiguinha nesta hitória né? Deve ter acertado. A gente tinha umas brincadeiras um tanto quanto polêmicas, ficavamos sentadas umas no colo das outras, nunca chegamos a trocar nem selinhos, embora chegavamos perto com tanta intimidade que tinha pessoas que acreditavam que éramos lésbicas. Tempos de farra e coisas proibidas... um dia depois da escola fomos pra casa de uma amiga e começamos a brincar com muita sacanagem. Estavamos em 5 garotas, revesamos posições, arranhões... e a tarde foi longa.

Sempre que a gente brincava dessa forma, ela sempre olhava para ele para ver se ele estava repando (não pense que a gente estrapolava na sala de aula com todo mundo olhando!), um meio indireto de provocação. Uns dois dias depois que terminamos, fiquei sabendo que ele estava afim de ficar com ela e pediu ajuda para uma outra amiga minha pelo msn. O pior foi saber que ela iria combinar com ele sem que eu soubesse. Isso porque era minha melhor amiga!
Feito uma vez que eu já sabia que ela iria fazer isso, a gente discutiu. Ela estava disposta a não ficar mais com ele, eu não quís mais nenhuma solução.
Toda a consideração que eu tinha por ela havia acabado! Ela me disse que gostava dele desde o primeiro dia que ele entrou na nossa sala, mas quando ela foi me falar eu já tinha aceitado ficar com ele. Isso pra mim não foi o suficiente, eu também havia gostado de um garoto que ela havia ficado, mais como éramos amigas, eu optei pela nossa amizade. Ela não fez o mesmo.
Ela voltou a andar com a mesma víbora que era amiga dela antigamente.
Depois disso ela passou a me provocar. Sempre comentava sobre ele perto de mim. Sempre achei infantil da parte dela, eu não me importava que ela ficasse com ele, pois eu nunca gostei dele, mas nunca mais eu iria aceitar a amizade dela de volta!

O lance deles não creio que tenha passado de um mês e meio. Como eu disse ela se apaixonava muito fácil, nunca teve valor. E na primeira semana eles já haviam transado. As vezes eu ria disso, ela me provocava, falava dele perto de mim. A única coisa que eu sentia era dó. Ela queria mostrar que ela estava com ele e não eu, embora ele nem se quer pegava na mão dela, não ficava com ela na escola a não ser se tivesse pouca gente vendo, na hora da saída nem se despedia. Se queria alguém pra transar lá estava ela.

Queria que não tivesse sido dessa forma para nós. Ou melhor queria que tivesse sido assim mesmo. Já se fazem 2 anos e meio que a gente não se fala. Logo depois que isso aconteceu eu resolvi mudar de escola e começar a trabalhar. Foi o momento ideal para mim, eu percebi que realmente são poucas pessoas que estão ao nosso lado.

Eu cresci muito com isso. Passei a dar mais valor nas pessoas que me amam, deixer de ser egoísta, dei mais valor a mim mesma, e conheci pessoas incríveis (e as miseráveis também)...

De fato a gente aprende até o final da vida.

Você traíria seu(sua) melhor amigo(a) por uma paixão?

Muitas coisas a gente não conta por nada... eu também tenho algumas coisas que não revelo nem em pensamento, mas é só saber ler nas entrelinhas... Você consegue descobrir? Se consegui ler esta frase sem ter sido acidente, comente e quem sabe eu te conte um segredo não postado. Bjs! Ju .

OK, já chega!

Ok, ok... Tudo bem tudo cansa, e cansamos até de cansar!

E chegou a minha vez...
Porém hoje eu não estou nem um pouco afim de fazer uma redação sobre os problemas da sociedade, nem dos desastres meteorológicos (afinal a porcaria dos desastres, nem foi tão desastre foi mais consequência!)...

Chega uma hora que você cansa de algo (talvez só para mim) . Já se cansou de tudo mesmo? Corringindo de quase tudo, então, uma em um milhão as espertinhas de plantão que me conhecem, esqueçam eu ainda não cansei do meu namorado!

Simplesmente cansei de procurar defeitos na vida, os problemas vêm atrás da gente sem esforço algum, então pra que procurar mais?
Eu quero mais é ser feliz.

Afinal você pode até contrariar o meu fundamento, mais você realmente é o que você reflete. Então é melhor sorrir, porque bico no flash pega bem só se for de próposito, flagar bico de mau humor é horrível.

Own! Diga xis!

Beleza um dia acaba, e o que vai sobrar? Um velho(a) chato(a) que só vive reclamando. Vai pensando nisso, você pode ser até modelo da Playboy, mais não pra sempre (sabe, até aquele vovô taradinho prefere as novinhas).

Seja falso, sínico, galinha... como você quiser. Só não esqueça que todos os pesos estão sendo colocados na sua própria balança.

O que você já não suporta mais?