sexta-feira, 28 de maio de 2010

Protesta?

Alguém responde pela minha paranóia? Então foda-se, sem intervenção da moral ou da censura.
Foda-se a minha razão e a sua. Hoje nada faz sentido.

Nomes

Aline Félix
Weslei Galvão
Stephannye Gonçalves dos Santos
Jéssica Lima Dias
Gustavo Henrique Cardoso
Aline Clemente dos Santos
Raquel Barbosa
Natasha da Silva Rosanato

quarta-feira, 26 de maio de 2010

"Sem ar"

A  muito custo tentei fechar os olhos depois de ter sentido palavras tão frias atravessando o meu peito. Palavras que fizeram com tão simples esforço o mundo cair sobre mim.


Senti aquela dor no peito aumentar e se tornar física, tão insuportável a cada minuto que me fazia sentir o peito apertando mais e mais, até que minha habitual falta de ar me forçou a permanecer sentada. Logo minha vista já se tornara turva e pouca coisa começava a girar ao meu redor. O frio agora era um calor que fervia do meu pé até minha nuca e fazia-me sentir as pontadas no lado esquerdo da face e cabeça.

Vi tudo se estilhaçar diante meus olhos, e não pude acreditar. A dor era tão intensa que me desesperava ainda mais. Senti como se uma faca atravessasse meu peito de uma forma que me levou a um momento levantar e procurar algo pontiagudo em que pudesse sentir algo maior e menos doloroso. Procurei algo com que pudesse me matar, mais estava sem fôlego e não cheguei nem a metade do quarto. Fracasso até para ser o sufientemente capaz de me matar.

Levantei com pouco esforço, à vontade e a necessidade de fugir de tudo e até de mim mesma era enlouquecedora.
Amarrei meu cabelo em rabo-de-cavalo, relevantemente passei lápis preto no olho, troquei meu piercing.

Não consigo nem ao menos pensar em fazer o que todos falam para eu fazer, colocar um fim nisso e ser feliz, mais ainda estou submersa demais para conseguir ser feliz sem ele. Tive vontade de pegar o celular e ligar, o que logo se converteu em raiva. Quase joguei o celular na rua e derrubei o monitor da minha mesa com um murro que só em mente desferi contra o mesmo.
Comecei escrever uma carta para uma amiga, e ao ver o que havia nela com ímpeto de raiva rasguei-a, ela não merece sofrer por mim.

Já não vejo mais motivo algum em acordar e dormir. Pensei seriamente em acabar comigo mesma. Quero fugir, quero ir embora. Sei que não conseguirei quando tudo e qualquer coisa me levam ao derradeiro fim hipócrita.


 Caio, começo a entender o que você sentiu, porém amigo confesso, jamais conseguria ter a força que você teve e seguir, eu não estou conseguindo entender aonde estou e por que ainda estou respirando, você é a pessoa mais forte que já conheci, pois eu ainda prefiro morrer a negar e arrancar o que sinto de dentro de mim.



Sinceridades Ju.


William Douglas Carvalho Tolentino. EU NÃO SEI VIVER sem VOCÊ!



terça-feira, 18 de maio de 2010

Meu inverno particular

Sinto tantas saudades embora saiba que estou invisível (invisível, meu Deus!).
O frio me envolve ternamente tanto quando é possível em seu manto de indiferença, e o caos profundo no interminavel silêncio me arrebata sem escrúpulos.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Por fim.. negativo!

Junto com uma enorme onda de alívio, vieram seguidas horas de dores.

Finalmente me tranquilizei ao ver por motivos naturais que minha suspeita era enganosa, porém as horas que se seguiram me deixaram comumente estressada. Passei a madrugada inteira me contorcendo com cólica.

Não sei explicar onde me perco em tantos pensamentos. E afinal, de tanto pensar, pensar e pensar, não estou pensando nada.
Me identifiquei com certa obra que estou lendo de Edgar Allan Poe embora a maior parte do livro me abomine. É uma estranha relação que criei com seu modo particular de filosofar com os personagens. Tenho que admitir que me identificar com uma obra em que os personagens são pela maioria criminosos doentios, estou práticamente assumindo uma fase péssima de minhas faculdades mentais.

Entretanto continuo no mesmo lugar de onde nunca consegui sair.
Pensando nele!
Chego a me assustar com a intensidade com que faço isso com uma força involuntária.
Como eu posso a cada dia amá-lo mais? Como eu posso apesar de tudo sentir que isto não se abala em nada, e que só faz se  tornar mais forte o que sinto por ele?

Pedir para tê-lo aqui neste momento é quase como querer carregar o mundo com as próprias mãos.
Mais é isso que eu quero. Sofrer por uma coisa racionalmente impossível. Já desisti de procurar a lógica nas minhas ideologias.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Segunda-feira

Ok, eu já estou cansada disto sempre que abro os olhos já estou na segunda-feira de novo.
Estou me segurando para não tamborilar os dedos sobre a mesa, nem ficar batendo o pé frenéticamente. Quase impossível. O expediente no trabalho parece que nunca chega ao fim. Confeço que estou a tarde inteira pensando na tortinha de morango, ai aquela tortinha!

To meia agitada com a idéia do médico amanhã. Sei que não posso adiar mais isso.
Ainda não está "atrasado" para mim, mas devo marcar a consulta mesmo assim. Arg, que raiva!

Tortinha como eu te quero! Deve ser a fome reduzindo os neurônios, só pode!
É tudo o que se passa por mim: tortinha, médico, tortinha, médico, Ele, Ele, Ele ... Tortinha!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mudar.

Um cartão de memória você pode formatar, uma vida inteira não. Mudar é possível quando você sabe que nada do que você fizer ou disser fará alguma diferença? Sentimento de fracasso.
Tentei mudar o mundo do dia para a noite sozinha. Percebi que é impossível.
Cega, surda e muda, este é o começo. A dor e a exaustão é a sequência. A paciência e a neutralidade ou a dor e a morte, são possíveis fins. 
Em tudo isso, permaneço aqui.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Uma imagem


 ...diz mais do que mil palavras...E talvez ainda seja muito pouco para dizer que o amo...  {}






Negativo ou positivo?

 
   A cada passo que dou encontro uma nova pedra por este caminho. Minhas escolhas sempre são tão certas quanto erradas.

   
    Grávida? Eu? Sim, foi este o meu balde de água fria quando finalmente percebi que preocupações anteriores não significavam nada!
    Esperava ser puro nervosismo e coisa da minha cabeça (e ainda espero). Mas não tive como evitar que esta dúvida me atormentasse acabando não só com a minha semana, mas com a dele junto. Eu não posso fazer mais nada a esta  altura da minha vida, e o fato de ter que esperar me deixa sem ação.

    Não é exagero de minha parte falar que um teste positivo é quase impossível, mas é loucura dizer que não é isso que mais me perturba e seria a maior mentira da minha vida dizer que nem penso nisso.
     Ele se prontificou a ficar ao meu lado e me apoiar em qualquer decisão minha, porém o sentimento de culpa ainda me rodeia, e eu ainda tenho em mente que não deveria ter contado a ele sobre minha suspeita, mesmo isso sendo totalmente contra uns dos meus maiores princípios e sabendo que ele não gostaria se eu tivesse mesmo escondido isto.

    Eu sei que foi muito maior o medo e o impacto para ele do que para mim.

    Sinceramente estou tentando enfrentar tudo isso sorrindo, estou tentando ser forte. Mas não sei se consigo resistir a mim mesma, resistir às pequenas coisas que o silêncio sussurra em meu ouvido. Não sei se consigo sobreviver aos medos que tomam as bases das minhas filosofias irracionais.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Perdida aqui ou ali - ideologia de uma manhã.


    Hoje acordei com os sentidos voando alheios e meio incompletos. Segunda- feira... Quantas segundas na minha vida? Agradeço a Deus por mais uma, e tomara que ainda ajam muitas. Mesmo se for um saco. Fazer o quê?

    Tem muitas coisas perdidas em meus pensamentos.  Sinto-me como uma viajante. Nada levo comigo a não ser uma pequena bagagem de muitos sentimentos. Outros não são nem sentimentos, são apenas pequenas imagens. Mas que de alguma forma representam algo pra mim.

    Acordei pensando em confiança. A cada dia que passa se reduzem mais as pessoas em quem eu confio, e acho que ao final restarão apenas três: Deus, minha mãe e meu namorado. Evitarei falar sobre os dois motivos que me levaram a pensar deste modo.
    Hoje o velhinho que estava no ponto embora fosse um excelente fofoqueiro era muito simpático. Tomou-me um pouco de mim mesma, poupando-me das minhas filosofias particulares enlouquecedoras.

    Assim que cheguei ao trabalho pela manhã vi uma colega chorando. Não teve como eu passar e nem ao menos “emprestar meu ombro”. O motivo? Fim de namoro à dois dias do aniversário de dois anos. Confesso que não quis dar conselho nenhum a ela, afinal eternamente estarei aprendendo, prontifiquei-me apenas a estar ao lado dela, e dar as palavras que a vida me escreveu custando-me também algumas lágrimas.

    Foi meio difícil para mim vê-la chorando porque sei o que ela estava e está sentindo. E o medo que estava no fundo da minha pequena mala de viagem submergiu lá do fundo, e veio importunando todas as outras lembranças e imagens que estavam me rodeando como satélite. Será que um dia isso poderia acontecer com a gente? Medo de te perder... Foi isso que minha mãe disse a ele ontem. Eu e minha mãe nunca fomos tão ligadas, mas ela sabe o quão importante ele é para mim.
    De imediato me deu aquela "pequena grande vontade" de correr e ligar pra ele. Não fiz isso, embora o medo e a saudade de menos de 24hs já estivessem me corrompendo. Pedir pra ele ficar comigo até a eternidade, pedir pra ele dizer que me ama, e me abraçar, seria impossível. Mesmo sendo apenas isso para me acalmar.

    Não estou nem quero continuar a pensar em nada.
    Essas pequenas imagens e lembranças que me rodeiam são de um calor e afeto que me amortece do medo de não o ter um dia.
    Ainda vejo o olhar dele naquela noite. O jeito como tudo saiu dos planos. O jeito como tudo tão naturalmente foi perfeito. Os gestos, carinhos e lampejos de medo.
    Vejo ainda a cor do pôr-do-sol no rosto dele, no final de um dia tão tumultuado. Agradeci por ele estar ao meu lado. Entristeci com o silêncio e a quietude dele no começo de outra noite.

    Fico pensando no decorrer dos anos, como serão?
    Me nego a continuar com pensamentos suicidas.
    Continuo aqui nesta pequena estradinha de pensamentos coloridos, monocromáticos, em sépia, pequenos, grandes, redondos, quadrados. Sozinha?