segunda-feira, 5 de julho de 2010

Coisas inutéis

Sou mais um ser incompreensível, um número do IBGE meio invisível.
Não acordei me importando com muita coisa que me irritava ou que arrancavam as pequenas e estúpidas lágrimas que não têm sentido no final da madrugada.

Não sou a garotinha perfeita que muitos achavam, e nem a filha boazinha que a mamãe queria.
Nunca fui, talvez nunca seja. Mais o 'nunca' ainda é muita coisa pra uma vida só.

Gosto de sentir que é tão forte as diferenças que me ligam a ele.
Gosto de sentir que nos piores erros foi aonde aprendi as melhores lições. Talvez tenha aprendido muito mais sobre mim mesma do que sobre a própria vida.

Foi em uma tarde deitada sobre o teu corpo, que percebi que a vida é um pouco maior do que falta de humildade em dizer que o mundo é pequeno como se você fosse maior.

- Eu só preciso de você, de mais nada nem ninguém.
Minha mão escorregou sobre o teu corpo. E eu tive certeza do que o disse.

Sobre as coisas inúteis? Não preciso delas. 

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