segunda-feira, 17 de maio de 2010

Por fim.. negativo!

Junto com uma enorme onda de alívio, vieram seguidas horas de dores.

Finalmente me tranquilizei ao ver por motivos naturais que minha suspeita era enganosa, porém as horas que se seguiram me deixaram comumente estressada. Passei a madrugada inteira me contorcendo com cólica.

Não sei explicar onde me perco em tantos pensamentos. E afinal, de tanto pensar, pensar e pensar, não estou pensando nada.
Me identifiquei com certa obra que estou lendo de Edgar Allan Poe embora a maior parte do livro me abomine. É uma estranha relação que criei com seu modo particular de filosofar com os personagens. Tenho que admitir que me identificar com uma obra em que os personagens são pela maioria criminosos doentios, estou práticamente assumindo uma fase péssima de minhas faculdades mentais.

Entretanto continuo no mesmo lugar de onde nunca consegui sair.
Pensando nele!
Chego a me assustar com a intensidade com que faço isso com uma força involuntária.
Como eu posso a cada dia amá-lo mais? Como eu posso apesar de tudo sentir que isto não se abala em nada, e que só faz se  tornar mais forte o que sinto por ele?

Pedir para tê-lo aqui neste momento é quase como querer carregar o mundo com as próprias mãos.
Mais é isso que eu quero. Sofrer por uma coisa racionalmente impossível. Já desisti de procurar a lógica nas minhas ideologias.

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